O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue em recuperação no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, onde está internado desde a madrugada da última terça-feira (10).
A previsão é de que o mandatário possa deixar o monitoramento intensivo ainda durante o dia de hoje.
Apesar da mudança, Lula permanecerá no mesmo quarto de hospital, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Uma apuração da analista da CNN Clarissa Oliveira diz que o quarto ocupado pelo presidente, onde fica a UTI humanizada, teria sido escolhido por ser capaz de garantir espaço, acesso e proteção para o staff.
A unidade hospitalar em que o presidente está é considerada uma das mais preparadas da América Latina para cuidar de autoridades.
O chefe do Executivo está hospitalizado desde que foi detectado um hematoma em sua cabeça. Lula precisou passar por dois procedimentos médicos, incluindo uma cirurgia, para conter o sangramento.
Na manhã de quinta-feira (12), o presidente foi submetido a uma embolização da artéria meníngea média, realizada para minimizar o risco de novos sangramentos cerebrais.
De acordo com os médicos, o procedimento, considerado bem-sucedido, foi realizado sob sedação leve, e Lula já estava acordado e conversando logo após a intervenção.
Segundo o último boletim divulgado pela equipe médica ontem, Lula está lúcido, orientado e em bom estado geral, mantendo uma evolução positiva. A previsão é de que ele receba alta no início da próxima semana e possa voltar a despachar de Brasília.
No início da manhã desta sexta-feira (13), assessoria do presidente informou que ele já está acordado, bem e “papeando”.
“Ele está neurologicamente perfeito e apto a retomar suas atividades gradativamente após a alta”, afirmou o médico pessoal do presidente da República e apresentador do programa CNN Sinais Vitais durante coletiva de imprensa ontem.
Repouso
A equipe médica recomendou repouso relativo e orientou que o presidente evite situações de estresse. Apesar disso, Lula tem realizado despachos urgentes com seus auxiliares e já planeja retomar uma rotina de trabalho moderada no Palácio da Alvorada, em Brasília, assim que retornar à capital federal.
Após a alta, os médicos orientam que Lula “não se esforce nem física, nem mentalmente”.
Risco de novos sangramentos
Os médicos informaram que o risco de o hematoma se refazer é de menos de 5% e que os procedimentos realizados são suficientes para solucionar o problema. A equipe também destacou que Lula não apresenta sequelas decorrentes da hemorragia ou das intervenções realizadas.
A evolução do presidente continuará sendo monitorada passo a passo, com previsão de liberação progressiva para retomar atividades mais intensas nas próximas semanas.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Lula deve ter alta de tratamento intensivo nesta sexta; veja o que se sabe no site CNN Brasil.