Em coletiva de imprensa, os médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio, que acompanham a saúde do presidente Lula, informaram que ele passa bem após uma segunda cirurgia, realizada nesta quinta-feira (12). O procedimento durou menos de uma hora e foi realizado para fechar pequenos vasos das artérias da meninge, membrana que fica entre o cérebro e o crânio.
Lula passou por segunda cirurgia, para fechar pequenos vasos sanguíneos, na manhã desta quinta-feira (12) – Foto: Paulo Pinto/ Agencia Brasil/ Reprodução/ ND
Médicos que participaram do procedimento também participam da coletiva. Segundo os especialistas, o presidente está consciente e se recupera em um quarto na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde está internado desde a madrugada de terça-feira (10).
Previsão de alta do presidente Lula
Segundo o médico Roberto Kalil Filho, o novo procedimento cirúrgico não afetou a previsão de liberação do presidente Lula, que deve retornar às atividades na próxima semana.
Rogério Tuma, Roberto Kalil Filho e Ana Germoglio, atualizam saúde do presidente Lula em entrevista coletiva – Foto: Youtube/ Canal Gov/ ND
Segundo informado pela médica Ana Helena Germoglio, o presidente passou por um quadro viral que causou uma febre, mas a causa ainda não foi identificada. A condição foi tratada e não preocupa os médicos.
Lula não sofreu lesões cerebrais, dizem médicos
O retorno do presidente precisará ser gradativo, informou o médico Roberto Kalil Filho. “Ele está de alta hospitalar, mas não está de alta médica. Vai continuar o acompanhamento com a equipe médica de Brasília, chefiado pela doutora Ana [Germoglio]”, disse.
O procedimento realizado nesta quinta-feira foi realizado para evitar novos sangramentos. “O procedimento bloqueou a circulação para o local onde ele sangrou, então o risco de ele ter novos sangramentos é desprezível”, informou o neurocirurgião Marcos Stavale, na entrevista.
Kalil destacou, ainda, que Lula não sofreu nenhuma lesão cerebral, desde que precisou passar pelo primeiro procedimento. A nova cirurgia foi realizada com auxílio de sedação, sem necessidade de anestesia.
