Davos: autoridades brasileiras não preveem ida a fórum econômico mais badalado do mundo

Até esta quarta-feira (8), autoridades brasileiras não preveem ida ao Fórum de Davos, evento econômico mais badalado do mundo. O encontro na Suíça está marcado para acontecer entre os dias 20 e 24 de janeiro neste ano.

A presidência da república confirma que Lula não irá ao fórum — e não há previsão de outro quadro do Planalto representá-lo. O petista também ficou de fora do encontro em 2023 e 2024, anos iniciais de seu terceiro governo.

Neste século, todos que governaram o país foram a Davos, de Fernando Henrique Cardoso, passando por Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer a Jair Bolsonaro. Entre seus dois primeiros mandatos, o petista foi três vezes ao fórum: em 2003, 2005 e 2007.

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin não prevê viagem.

Quem ainda pode aparecer é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Até o momento não há previsão de viagem, mas o martelo será batido somente na próxima semana. Joga contra o fórum o ambiente fiscal doméstico atribulado, que vem ocupando a agenda do petista.

Haddad compareceu a Davos em 2023, mas não em 2024 — se tornando o primeiro ministro da Fazenda a faltar em mais de uma década. Guido Mantega, Joaquim Levy, Nelson Barbosa, Henrique Meirelles e Paulo Guedes (exceto em 2021, na pandemia) marcaram presença consecutivamente.

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, não estará presente. Seu antecessor, Roberto Campos Neto, não foi à Suíça em nenhum dos anos em que comandou a autoridade monetária.

Governadores estaduais que estiveram em outras edições do Fórum de Davos, como Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, também não estarão presentes na edição deste ano.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Davos: autoridades brasileiras não preveem ida a fórum econômico mais badalado do mundo no site CNN Brasil.

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