Lula reforça ideia de plantio e colheita em abertura do Legislativo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a ideia de “plantio” e “colheita” durante a sua fala ao Congresso Nacional nesta 2ª feira (3.fev.2025). Essa dialética tem sido utilizada pelo petista para dizer que a população passará a ver os resultados de suas políticas a partir de 2025. O mesmo discurso foi dito no começo de 2024

“Em conjunto com o Congresso, estamos criando as condições para a construção de um país mais desenvolvido e mais justo, com crescimento econômico, geração de emprego e renda e responsabilidade fiscal, social e ambiental. Em 2024 começamos a colher o que semeamos desde o início do nosso governo. Em 2025, seguiremos plantando, em busca de colheitas ainda mais generosas”, afirmou Lula. Eis a íntegra do discurso (PDF – 120kB). 

Conforme levantamento do Poder360 baseado nos discursos oficiais e entrevistas exclusivas, o chefe do Executivo repetiu ao menos 21 vezes que os 12 meses de 2024 seriam voltados à “colheita”. Em novembro, já na reta final do 2º ano de governo, o presidente começou a adiar o objetivo para o ano seguinte.

Apesar da fala de Lula na Sessão Solene de Abertura do Ano Legislativo de 2025, ele não esteve presente. O discurso foi lido pelo 1º secretário da Câmara, Carlos Veras (PT-PE).

O restante da fala do presidente foi focada em demonstrar avanços econômicos, sociais, diplomáticos e políticos em seus 2 anos de governo.

ABERTURA DO ANO LEGISLATIVO DE 2025

Nesta 2ª feira (3.fev.2025), uma sessão solene foi realizada às 16h para marcar a abertura dos trabalhos legislativos. Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), novos chefes legislativos, falaram sobre suas expectativas para 2025. O presidente Lula não esteve presente, mas enviou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para representá-lo.

A cúpula do Judiciário prestigiou a abertura, com a presença do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, e dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.


Esta reportagem foi escrita pelo estagiário de jornalismo José Luis Costa sob supervisão da editora-assistente Katarina Moraes.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.