O Ministério da Justiça e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) assinaram nesta 2ª feira (17.jun.2024) um contrato para acrescentar R$ 318,5 milhões ao Amas (Plano Amazônia: Segurança e Soberania). A iniciativa tem previsão de chegar a R$ 1,2 bilhão em investimentos no total, divididos em 3 fases.
De acordo com o presidente do banco de fomento estatal, Aloízio Mercadante, os recursos serão destinados ao enfrentamento do desmatamento ilegal na Amazônia. A ideia, segundo o governo, é focar em ações de inteligência que identifiquem os crimes relacionados à derrubada da floresta.
O montante que será aplicado ao Amas vem do Fundo Amazônia e não é reembolsável. Conforme o Planalto, o investimento também será usado para comprar e alugar equipamentos para enfrentar o crime organizado na região.
São helicópteros, lanchas blindadas e viaturas. O Comitê que coordena o Amas é liderado pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que esteve presente na assinatura do contrato em cerimônia no Planalto.
O plano para a Amazônia foi anunciado ainda em 2023, quando a Justiça estava sob o comando de Flávio Dino. À época, a medida receberia investimento de R$ 2 bilhões, com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Fundo Amazônia, para implantação de estruturas e compra de equipamentos para os estados que compõem a Amazônia Legal.