36% acham Lula ótimo/bom, e 31%, ruim/péssimo, diz Datafolha

Pesquisa DataFolha divulgada nesta 3ª feira (18.jun.2024) mostra a taxa de aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém estável quando comparada com à última pesquisa realizada pela empresa.

A taxa de eleitores que avaliam como positiva a administração do presidente pestista como “ótimo” ou “bom” oscilou de 35% para 36%. Enquanto isso, a taxa reprovação da gestão no Executivo, avaliada como “ruim” ou “péssima”, diminuiu de 33% para 31%.

Outros que consideram o governo de Lula como “regular” passou de 30% para 31%.

INFOGÁFICO

Apesar do cenário estável, com variações dentro da margem de erro, a aprovação de Lula voltou a superar a reprovação. Na última pesquisa divulgada em março, houve um empate técnico, com 35% de aprovação e 33% de reprovação ao presidente, ambos dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais.

O Datafolha realizou 2.008 entrevistas com eleitores de 113 cidades, de 4 a 13 de junho de 2024. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

Pesquisa realizada pelo PoderData mostra que Luiz Inácio Lula da Silva é desaprovado por 47% e aprovado por 45% dos eleitores. É a 1ª vez desde o início do mandato que a avaliação negativa supera numericamente a positiva, mas ainda dentro da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos percentuais.

ADVERTÊNCIA

As empresas de pesquisas não usam necessariamente os mesmos enunciados das perguntas nem as mesmas opções de respostas quando avaliam o desempenho dos governos e dos governantes.

É impreciso afirmar que o eleitor aprova ou desaprova o trabalho de um governante ou da administração pública se a questão dá como opções de respostas estas 6 opções: “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim”, “péssimo” ou “não sabe ou não respondeu”.  

É comum entender que a soma das respostas “ótimo” e “bom” seria sinônimo de “aprova o governo”. E que a soma de respostas “ruim” e “péssimo” seria equivalente a “desaprovação do governo”. Esse entendimento está incorreto porque desconsidera a parcela dos eleitores que respondeu “regular”. Os entrevistados que escolhem a categoria “regular” podem tanto aprovar como desaprovar a administração ou o governante. 

As opções de respostas citadas acima (“ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”) são uma idiossincrasia em pesquisas brasileiras. No país onde mais se faz estudos de opinião pública no planeta, os Estados Unidos, o mais comum é a pergunta ser sempre direta e binária, com apenas duas opções de resposta: aprova ou desaprova.

O PoderData, empresa de pesquisas do Grupo Poder360, faz uma pergunta direta sobre o governo federal em suas pesquisas, indagando se o eleitor aprova ou desaprova. No caso da avaliação do trabalho pessoal do presidente da República, questiona-se se o entrevistado considera que é “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”.

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