CONFLITO NO MATO GROSSO DO SUL
Durante a sua passagem pela sede do PT, Lula também se reuniu com uma comitiva de lideranças Guarani-Kaiowá para tratar do conflito no Mato Grosso do Sul. A presidente da Funai, Joenia Wapichana, estava no encontro.
Em seu perfil no X (antigo Twitter), o petista afirmou que a reunião com a comitiva de lideranças guarani-kaiowá foi para tratar do conflito do Mato Grosso do sul, “que se intensificou nos últimos dias”.
Em 3 de agosto, o Ministério dos Povos Indígenas recebeu denúncias de um ataque a tiros com munição letal e balas de borracha contra indígenas guarani-kaiowá no município de Douradina, no Mato Grosso do Sul.
De acordo com a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), os responsáveis pelos ataques eram ruralistas da região. O episódio se deu enquanto os indígenas estavam em retomadas na Terra indígena Panambi-Lagoa Rica, depois que a Força Nacional se retirou do local.
O Ministério dos Povos Indígenas criou uma Sala de Situação para ampliar segurança em territórios delimitados pela Funai e para monitorar os conflitos envolvendo povos indígenas e ruralistas.
A Comissão Especial de conciliação designada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes para discutir ações que tratam sobre o marco temporal para demarcação de terra indígenas voltou aos trabalhos em 5 de agosto.
A tese, defendida por proprietários de terras, estabelece que os indígenas só teriam direito às terras que estavam em sua posse em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial naquela época.