A piora no quadro de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o levou a uma cirurgia de emergência nesta terça-feira (10), ocorreu exatamente um mês após a última ida de Lula ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, para exames.
No dia 10 de novembro, a equipe médica do presidente o liberou para viagens de curta distância, após os exames apontarem uma melhora em relação aos resultados anteriores.
Na ocasião, os médicos também avaliaram não ser mais necessária a realização de exames periódicos.
Desde que sofreu o acidente doméstico, no dia 19 de outubro, Lula esteve pelo menos 7 vezes no hospital para monitorar o quadro de saúde.
Linha do tempo do acidente:
- 19/10 – Lula caí no banheiro do Palácio da Alvorada e é atendido no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. Após passar por exames, o presidente recebeu alta e foi orientado a evitar viagens aéreas de longa distância;
- 20/10 – Lula retorna ao hospital e refaz exames de imagens que apontaram estabilidade no quadro clínico;
- 25/10 – Lula volta, pela terceira vez, ao hospital, repete exames de imagem, que apontaram estabilidade. Equipe médica reforçou, no boletim médico, que o presidente estava apto para exercer a rotina de trabalho em Brasília;
- 31/10 – Lula repetiu a avaliação médica, com novos exames de imagem. Segundo boletim divulgado, o presidente persistia sem quaisquer sintomas.
- 03/11 – Lula repetiu a avaliação de imagem com o mesmo resultado positivo e foi orientado a repetir os exames em uma semana.
- 10/11 – Novos exames apontaram melhora em relação às avaliações anteriores. Lula foi orientado a manter as atividades habituais e foi liberado para viagens aéreas. Equipe médica também avaliou que não seria necessário repetir as consultas de forma periódica.
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