O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está internado desde a noite da última segunda-feira (09), quando precisou ser transferido para São Paulo e passar por uma cirurgia, durante a madrugada, para conter um hematoma na cabeça.
O chefe do Executivo deu entrada, inicialmente, no Hospital Sírio-Libanês em Brasília. De acordo com integrantes da equipe médica ouvidos pela CNN, Lula acordou bem após o procedimento médico na capital paulista, mas ainda é “considerado muito cedo” para prever quando terá alta.
De acordo com o neurocirurgião Marcos Stavale, “tudo provavelmente” é consequência do acidente doméstico sofrido pelo presidente, em 19 de outubro deste ano, quando escorregou e caiu no Palácio da Alvorada. Ele explicou, durante, coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (10), que a hemorragia é como um “sangramento tardio”.
O médico pessoal do presidente, dr. Roberto Kalil Filho, esclareceu que Lula “não teve sequela alguma“. Nem desenvolveu “nenhum comprometimento no cérebro”.
A equipe médica afirmou que a cirurgia durou cerca de duas horas, que o presidente “está bem”, “se alimentando”, mas que deve ficar em observação pelos próximos dias.
A queda resultou em um “ferimento corto-contuso em região occipital“.
O termo “ferimento corto-contuso” se refere a uma lesão causada por um impacto, que envolve tanto corte quanto contusão. E a “região occipital” fica na parte de trás da cabeça.
Segundo o boletim médico divulgado pela unidade hospitalar, na madrugada desta terça-feira, Lula sentiu incômodos e precisou ser submetido a um exame de imagem, que indicou uma hemorragia intracraniana, em decorrência do acidente doméstico que sofreu.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Lula internado: problema é decorrente do acidente domiciliar; entenda no site CNN Brasil.