O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) comanda nesta quinta-feira (12) a reunião do “Conselhão”, grupo composto por mais de 200 representantes da sociedade civil responsáveis por assessorar o governo federal na idealização de políticas públicas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que normalmente lidera os encontros, segue internado na UTI do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Lula passará por um novo procedimento para bloquear o sangramento no cérebro nesta manhã.
De acordo com o Dr. Roberto Kalil, médico pessoal de Lula e apresentador do CNN Sinais Vitais, a medida faz parte do protocolo e é complementar à cirurgia realizada na última terça-feira (10). O novo procedimento serve para minimizar o risco de que hemorragias aconteçam no futuro.
Apesar da internação, Lula decidiu por não transferir o cargo e deixar Alckmin como presidente em exercício, passando somente algumas agendas ao vice-presidente. É o caso da recepção ao primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, e da reunião do Conselhão desta quinta.
O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também conduzirá o encontro. Estão previstas as assinaturas de decretos, sanções e acordos de cooperação de propostas.
Devem ocorrer ainda anúncios de investimentos no âmbito do programa Nova Indústria Brasil (NIB), na área de bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas.
Cirurgia de Lula
Lula precisou passar por uma intervenção cirúrgica às pressas na madrugada da terça-feira (10). Após indisposição e dores na cabeça, o presidente realizou exames de imagem que detectaram uma hemorragia intracraniana, causada ainda pela queda que sofreu em outubro.
De acordo com a equipe médica, Lula não teve perda de consciência em nenhum momento. A cirurgia correu conforme o esperado e Lula se encontrava bem.
O novo procedimento, dito pelos médicos como um procedimento preventivo, iniciou por volta das 7h30 da manhã de hoje.
Se tudo correr como previsto, Lula deve retornar a Brasília na próxima semana.
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