Governo define curupira como mascote da COP30 em Belém

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu que o mascote da COP30, conferência do clima organizado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em Belém do Pará, será um curupira. O personagem é um protetor da floresta, que engana caçadores ao deixar pegadas na direção oposta à que se move, pelos pés virados para trás.

O Planalto já enviou ao Pará as marcas que serão utilizadas na comunicação do evento em novembro, contando já com a figura do curupira. As imagens oficiais, entretanto, ainda não foram divulgadas. A divulgação deve ser feita no Brasil e internacionalmente com as artes escolhidas.

Além do mascote, o Brasil ainda precisa definir quem será o presidente da COP30. Como mostrou o Poder360, o país está atrasado em relação ao Azerbaijão, sede da COP29, que no mesmo período de 2024 já havia definido o titular do cargo de presidente da conferência.

Lula teria uma reunião sobre o tema nesta 4ª feira (15.jan.2025), mas esta foi cancelada por conta de mudanças na agenda do petista e ainda não tem uma nova data.

O encontro foi impactado pela continuação de uma reunião que começou na manhã desta 4ª feira (15.jan) para debater os possíveis vetos na sanção da regulamentação da reforma tributária, que deve ser feita obrigatoriamente até esta 5ª feira (16.jan). Segundo o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o debate seguirá pela parte da tarde no Planalto.

Baku, cidade que sediou a última conferência em novembro, e a capital paraense foram anunciadas no mesmo dia, 11 de dezembro de 2023, como sedes de duas edições do evento.

Com menos de 1 ano para realizar a conferência, o governo do Azerbaijão escolheu o presidente da COP29 em 4 de janeiro de 2024. Foi anunciado Mukhtar Babayev, atual ministro da Ecologia e dos Recursos Naturais azeri, que trabalhou por mais de duas décadas na empresa estatal de petróleo e gás Socar. No mesmo dia, também foi anunciado o negociador-chefe da última edição, Yalchin Rafiyev, um dos vice-ministros de Relações Exteriores do país.

O governo brasileiro ainda não chegou a um consenso sobre quem indicar para o cargo –que tem como responsabilidade organizar a conferência e liderar as negociações antes e durante o evento para tentar se chegar a consensos, única forma de aprovar resoluções.

Não existem regras para a definição da equipe que chefia cada COP. Normalmente, os países que sediarão uma edição futura divulgam seus nomes ao final de uma conferência. Mas isso não é obrigatório.

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