Já a gasolina apresenta uma defasagem média de 14%, com uma diferença de R$ 0,43 no preço do litro vendido pela estatal em comparação com o PPI. Os números constam no relatório de 14 de janeiro da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Leia a íntegra (PDF – 781 kB).
Apesar de a Petrobras não ajustar os preços desde julho de 2024, o consumidor verá preços mais altos nas bombas a partir de 1º de fevereiro, visto que a alíquota do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) será reajustada.
A alíquota da gasolina e do etanol aumentará em R$ 0,10 por litro, passando para R$ 1,47. O diesel e o biodiesel terão um acréscimo de R$ 0,06 por litro, para R$ 1,12.
Caminhoneiros
O aumento no valor do diesel pode ampliar a insatisfação dos caminhoneiros com o governo. O setor é próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em maio de 2018, caminhoneiros autônomos fizeram uma greve de 30 dias no país que levou ao desabastecimento em diversas regiões. Exigiam uma redução no preço do diesel.
O movimento foi interrompido depois de intervenção do Exército. Desde então, o grupo sempre se organizou politicamente. Será um ponto de atenção para o governo, que enfrenta crise de popularidade.