A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu entre pessoas de todas as rendas, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14).
Lula mantém sua melhor avaliação entre quem ganha até dois salários mínimos, mas o índice caiu 15 pontos percentuais entre a última pesquisa, em dezembro, e atual. Passou de 44% para 29%.
Dos que ganham entre dois e cinco salários mínimos, houve uma queda de nove pontos percentuais, indo de 26% para 17%.
Entre quem ganha de cinco a dez salários mínimos, o índice caiu sete pontos percentuais, indo de 25% para 18%.
Já dos que ganham mais de dez salários mínimos, a queda foi de 14 pontos percentuais, passando de 32% para 18%.
Veja o comparativo:
- Até 2 salários mínimos: 29% (44% em dezembro)
- 2 a 5 salários mínimos: 17% (26% em dezembro)
- 5 a 10 salários mínimos: 18% (25% em dezembro)
- Mais de 10 salários mínimos: 18% (32% em dezembro)
Para o levantamento, o Datafolha ouviu 2.007 brasileiros em 113 cidades, entre segunda-feira (10) e terça-feira (11).
A margem de erro é de três pontos percentuais entre os mais pobres até 12 pontos percentuais entre os mais ricos.
Recorde negativo
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu um índice de aprovação de 24%, segundo a pesquisa Datafolha.
Em seus três mandatos (2003-2006, 2007-2010 e o atual), esse é o menor índice de ótimo ou bom do presidente.
A última pesquisa, de dezembro, apontava a aprovação do governo em 35% — ou seja: houve uma queda de 11 pontos percentuais. A margem de erro geral do levantamento é de dois pontos.
Em seus três mandatos na Presidência, o percentual mais baixo de aprovação que Lula havia atingido foi em 2005, em meio às revelações do Mensalão.
Na ocasião, o governo do petista havia alcançado 28% de aprovação.
No atual mandato, iniciado em 2023, o recorde negativo anterior havia sido os 35% de dezembro de 2024, também registrados em pesquisas em março e agosto do mesmo ano.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Datafolha: Avaliação positiva de Lula cai entre pessoas de todas as rendas no site CNN Brasil.