Governo quer apoio de sindicatos a movimento pró-igualdade salarial

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deseja aproximar movimentos sindicais para conseguir apoio ao novo movimento “Igualdade no Trabalho”, proposto pelo Ministério das Mulheres em parceria com o Ministério do Trabalho.

Segundo a ministra Cida Gonçalves, a participação de sindicatos na repercussão do movimento será importante na mobilização de empresas do setor privado. A ideia é aumentar o protagonismo feminino no mercado de trabalho atual.

O movimento foi lançado concomitantemente à divulgação do 3º Relatório de Transparência Salarial, em que definiram uma porcentagem de 20,9% de mulheres recebendo um salário inferior a de um homem na mesma função.

Os dados de 2024 apontam que a participação de mulheres no mercado de trabalho aumentou, mas a desigualdade salarial persiste. Segundo o documento, na remuneração média, os homens ganham R$ 4.745,53, enquanto mulheres ganham R$ 3.755,01. Para mulheres negras o número do salário médio diminui para R$ 2.864,39.

De acordo com a ministra, um exemplo da mobilização bem-sucedida do movimento foi na companhia de telefonia TIM, em que a presença do pensamento do “Igualdade no Trabalho” estimula a maior participação feminina no ambiente corporativo.


Esta reportagem foi escrita pelo estagiário de jornalismo Davi Alencar sob supervisão da editora-sênior Mariana Haubert e da editora-assistente Katarina Moraes.

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