Levantamento feito pela Paraná Pesquisas mostra que a maioria dos eleitores do Estado de São Paulo desaprova o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Questionados se “de uma maneira geral, você diria que aprova ou desaprova a administração do presidente Lula até o momento”, 63,1% afirmaram desaprovar, enquanto 33,9% disseram aprovar. Os eleitores paulistas que não souberam ou não opinaram somaram 3%.
A Paraná Pesquisas entrevistou presencialmente 1.700 eleitores de 85 municípios de São Paulo de 1º a 4 de maio. A margem de erro é de aproximadamente 2,4 pontos percentuais, para mais ou para menos, e grau de confiança de 95%. Eis a íntegra (PDF – 515 kB).
A avaliação negativa permaneceu estável em São Paulo se comparada à pesquisa feita em fevereiro de 2025, antes de estourar o caso das fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que culminou na demissão do ministro Carlos Lupi (PDT).
Naquela ocasião, a desaprovação também era de 63,1%. A pesquisa mais recente, de maio, começou a ser realizada uma semana depois da operação da PF (Polícia Federal).
O número de eleitores que afirmaram aprovar o governo Lula oscilou 0,2 ponto percentual para baixo, dentro da margem de erro, portanto: era de 34,1% em fevereiro e agora está em 33,9%.
ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM OU PÉSSIMO
Os entrevistados paulistas também foram questionados sobre a avaliação do governo Lula: as respostas “ruim” e “péssima” somaram 52,8% no Estado. As avaliações “ótima” e “boa”, juntas, somaram 22,2%.
Além disso, 23,4% consideravam a administração petista “regular”. Os que não souberam ou não opinaram foram 1,5%.
Em comparação com fevereiro, todas as oscilações nas respostas, tanto para cima quanto para baixo, ocorreram dentro da margem de erro.
Leia em detalhes:
A administração do presidente Lula está sendo ótima, boa, regular, ruim ou péssima?
- Péssima: 43,9% (era 44,7% em fevereiro);
- Ruim: 8,9% (era 8,8% em fevereiro);
- Regular: 23,4% (era 22,4% em fevereiro);
- Boa: 15% (era 15,7% em fevereiro);
- Ótima: 7,2% (era 6,8% em fevereiro);
- Não sabe/não opinou: 1,5% (era 1,6% em fevereiro).
