Durante uma caminhada na Avenida Paulista, em São Paulo, neste sábado (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou sobre o laudo falso de Guilherme Boulos (PSOL) compartilhado por Pablo Marçal (PRTB) nas redes sociais.
“É importante que a Justiça, a qual respeito muito, considere que não podemos mais fazer campanha com alguém que só sabe provocar e mentir”, declarou o presidente.
O presidente fez uma comparação indireta entre Marçal e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que já havia concorrido com “um desses mentirosos que passa o tempo inteiro contando mentiras na televisão”.
Sobre o laudo falso divulgado por Marçal, Lula ressaltou a necessidade de um julgamento imediato do processo. Segundo ele, quando o povo votar, deve saber que o candidato Guilherme Boulos não possui nenhum ato ilícito e não contou mentiras.
“Quem contou mentiras deve ser punido”, disse Lula.
Lula fala sobre disseminação de fake news durante período eleitoral
Após votar em São Bernardo do Campo neste domingo (6), Lula ainda falou sobre a disseminação de fake news durante o período eleitoral.
Em entrevista a jornalistas, o presidente destacou que a propagação de informações falsas podem prejudicar o processo democrático, influenciando negativamente as decisões dos eleitores.
“O povo precisa de informações corretas para fazer escolhas conscientes”, afirmou Lula. “Enquanto houver democracia, o povo terá o direito de escolher, seja para o bem ou para o mal. O que não podemos permitir é que o povo vote desinformado, sem saber em quem está votando.”
Presidente aponta que existem candidatos “sem compromisso com ninguém”
Além de abordar a importância da informação correta, Lula criticou o surgimento de candidatos que utilizam a desinformação como ferramenta política.
“Há candidatos que não têm compromisso com ninguém, apenas com a provocação, espalhando mentiras e inventando histórias”, disse o presidente, referindo-se ao uso de fake news como estratégia de campanha.
O presidente reforçou a necessidade de se combater a desinformação, garantindo que os eleitores possam exercer seu direito ao voto de forma consciente, baseados em fatos reais e não em boatos ou distorções.