O Brasil e a China assinaram 37 acordos comerciais para a abertura de mercado em áreas como agricultura, intercâmbio educacional e cooperação tecnológica.
Os tratados comerciais foram firmados durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, ao Palácio do Alvorada nesta 4ª feira (20.nov.2024). O país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil.
Foram assinados acordos nas áreas de:
- • comércio e investimentos;
- • infraestrutura;
- • indústria;
- • energia;
- • mineração;
- • finanças;
- • comunicações;
- • desenvolvimento sustentável;
- • turismo;
- • esportes;
- • saúde; e
- • cultura.
NOVA ROTA DA SEDA
Os chineses esperavam poder anunciar a adesão do Brasil ao maior programa de infraestrutura do país asiático, a Iniciativa Cinturão e Rota (Belt and Road, em inglês). O governo Lula, porém, preferiu não assinar o acordo em sua plenitude.
O Planalto considera que já há iniciativas em curso e que pode continuar buscando investimentos chineses sem se alinhar diretamente a uma estratégia geopolítica de Xi Jinping.
O Executivo brasileiro foca a participação chinesa em 4 grandes eixos: investimentos em obras do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), construção e reforma das rotas de integração regional na América do Sul, aportes em projetos de transição energética e modernização do parque industrial.
China e Brasil já integram conjuntamente o Brics (bloco composto originalmente pelos 2 países com Índia, Rússia e África do Sul) e se aproximaram ainda mais recentemente ao apresentarem em conjunto uma proposta de resolução política para a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.