O pré-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) defendeu, nesta quinta-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da polêmica envolvendo Israel e condenou o que classificou como “massacre” na Faixa de Gaza.
“Minha posição, desde o primeiro momento, foi de condenação do massacre, do verdadeiro massacre desumano que está sendo conduzido na Faixa de Gaza”, afirmou a jornalistas após o primeiro ato de rua da pré-campanha ao lado de Marta Suplicy (PT), em Parelheiros.
Atual deputado federal, Boulos apontou “seletividade moral” na repercussão da fala de Lula classificando o ataque de Israel como genocídio e fazendo alusão à matança de judeus por Adolf Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial.
“Gente que agora sai condenando e atacando o Lula pela declaração que deu, inclusive o prefeito de São Paulo, e que eu não vi dizer um ‘piu’ quando caiu bomba sobre escola na Faixa de Gaza, quando caiu bomba sobre hospital na Faixa de Gaza”, disse.
O pré-candidato acrescentou ainda que “Banjamin Netanyahu [primeiro-ministro israelense] e o seu chanceler não tem nenhuma autoridade moral para apontar o dedo para o Brasil”.
Boulos ressaltou que, embora a questão não esteja diretamente ligada ao tema da cidade de São Paulo, seu posicionamento é claro.
“Condenei os ataques terroristas do Hamas, mas isso não significa, em nenhum momento, silenciar sobre esse absurdo desumano que está sendo conduzido na Faixa de Gaza que já levou a morte de 10 mil crianças.”
A CNN tenta contato com o prefeito Ricardo Nunes sobre a citação de Guilherme Boulos.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Em primeiro ato com Marta, Boulos defende Lula de polêmica envolvendo Israel e condena “massacre” em Gaza no site CNN Brasil.