Em evento relembrando os dois anos dos atos de 8 de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um aceno aos comandantes das Forças Armadas nesta quarta-feira (8). O chefe do Executivo destacou a presença dos militares na cerimônia e disse ser possível ter as Forças “voltadas para o propósito de defender a soberania nacional”.
Ao longo do discurso, Lula também fez referências ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem se chamou de “Xandão”. O magistrado é relator de ações que miram os envolvidos nos atos criminosos de 8 de Janeiro.
Assim como Lula, Moraes também foi alvo de um plano de assassinato, que também envolvia o vice Geraldo Alckmin (PSB), em 2022. O suposto movimento golpista foi revelado por investigações da Polícia Federal (PF), que pediu o indiciamento de 40 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-ministros e militares.
“Seremos implacáveis contra quaisquer tentativas de golpe. Os responsáveis pelo 8 de Janeiro serão investigados e punidos. Ninguém foi ou será preso injustamente. Todos pagarão pelos crimes que cometeram. Todos. Inclusive os que planejaram os assassinatos. Terão amplo direito de defesa e presunção de inocência”, declarou Lula.
Na cerimônia desta quarta-feira, Lula buscou minimizar ausências de autoridades. Os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) não participaram e enviaram representantes.
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