Disputa pelo comando do PT opõe grupos de Gleisi e Edinho

A disputa pelo comando do PT esquentou depois de integrantes da atual gestão do partido analisarem que Edinho Silva (PT-SP), ex-prefeito de Araraquara, se precipitou ao se colocar como o candidato do Presidente Lula.

Aliados de Gleisi Hoffmann (PT-PR) consideram que Edinho atropelou o processo ao não esperar a condução da atual presidente do partido.

De acordo com integrantes do atual diretório, Lula disse a Gleisi que ela poderia trabalhar pelo sucessor, já que conduziria o processo.

Já Edinho fez diversas reuniões no Palácio do Planalto com assessores do presidente. O ex-prefeito tem viajado pelo país para fazer campanha com a militância, com apoio de quadros como o ex-ministro José Dirceu.

No grupo de Gleisi, a ideia é que se a atual presidente ocupar um cargo de ministra na reforma ministerial, um dos vice-presidentes da legenda que assumir interinamente, deve ser também o candidato à sucessão.

Entre os nomes cotados para substituir Gleisi estão o do deputado federal e líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e do senador Humberto Costa (PT-PE).

Gleisi está no comando do PT desde 2019. O partido adiou as eleições internas em 2023 para evitar “atritos” no primeiro ano do governo.

O pleito para escolha de um novo presidente deve ser em julho deste ano.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Disputa pelo comando do PT opõe grupos de Gleisi e Edinho no site CNN Brasil.

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