O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, nesta sexta-feira (14), que o Brasil é o “celeiro do mundo” e que já abriu “mais de 130 mercados novos para os produtos brasileiros”, ao fazer o país dialogar com outras nações depois de “praticamente seis anos”, segundo ele.
“Praticamente durante seis anos, o Brasil não conversava com o mundo, e o mundo não falava com o Brasil. Já abrimos mais de 130 mercados novos para os produtos brasileiros. Hoje, o Brasil é o celeiro do mundo. Não tem um país com a capacidade de produzir alimentos que o Brasil tem. A gente vai recuperar 40 milhões de hectares de terra que pode produzir arroz, soja, feijão, criar gado… o Brasil é efetivamente o celeiro do mundo”, afirmou Lula em entrevista a Rádio Clube do Pará nesta manhã.
Para o presidente, não há “mágica”, nem “milagre” na economia.
“A economia não tem mágica, não tem milagre na economia. Quando você é oposição, se você começar a falar, você sabe tudo. Agora, o que é importante é que, quando as pessoas ganham as eleições, elas não fazem o óbvio, começam a inventar. Eu não quero inventar”, disse.
Lula ressaltou que o “papel do governo é cuidar daqueles que mais precisam”.
“Eu não quero governar, quero cuidar dos mais pobres, da classe médica, dos mais ricos. Ninguém será perseguido nesse país. Todo mundo tem direito. O papel do governo é cuidar daqueles que mais precisam. Eu tenho que cuidar de todo mundo, do banqueiro ao bancário, do fazendeiro ao trabalhador”, destacou.
“Tenho que dar um beijo a mais, um abraço a mais, um afago a mais naquelas pessoas mais vulneráveis. para fazer elas subirem um degrau na escala social desse país. Quando fizer isso, vamos transformar o Brasil num país com muita gente de classe média. Quero que as pessoas se vistam bem, estudem bem”, acrescentou o chefe do Executivo.
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