O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta 6ª feira (14.mar.2025), a partir das 11h, da cerimônia de entrega de 789 novas ambulâncias do Samu 192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
O evento se dá na unidade de adaptação de veículos especiais, em Sorocaba, no interior de São Paulo. A entrega abrange 558 municípios de 21 Estados.
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Também está prevista a entrega de unidades de Suporte Avançado para 72 municípios de 17 Estados. O investimento total a ser anunciado é de mais de R$ 243 milhões.
Estarão presentes na cerimônia o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o recém-empossado ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT). Lula divide o palco com o prefeito tiktoker Rodrigo Manga (Republicanos), apoiador de Jair Bolsonaro (PL) e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
SAÚDE SOB NOVA DIREÇÃO
Padilha, que participa do evento, foi empossado na 2ª feira (10.mar) como ministro da Saúde no lugar de Nísia Trindade. Padilha foi escolhido por Lula por sua experiência à frente do cargo, que assumiu durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O governo federal busca emplacar marcas na gestão da saúde neste 3º mandato de Lula, o que justificou a troca de comando da pasta.
Os destaques da Saúde no governo Dilma foram a criação do Mais Médicos, a modificação das PDPs (Parcerias de Desenvolvimento Produtivo), parcerias público-privadas com o objetivo de promover a produção nacional de medicamentos e equipamentos hospitalares, e a ampliação da Farmácia Popular.
Dentre os desafios que enfrenta o ministério, estão atualmente o combate à dengue e as longas filas no SUS (Sistema Único de Saúde). O principal objetivo será reduzir o tempo de espera por atendimento médico especializado.
Até a mudança, ele era ministro da SRI (Secretaria de Relações Institucionais), desde 2023 –a cadeira foi ocupada na 2ª feira por Gleisi Hoffmann (PT).
Apesar da reforma ministerial ser uma estratégia de Lula para fortalecer a sua relação com o Congresso Nacional, Padilha teve desentendimentos com o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) enquanto estavam nos antigos cargos.
Lira criticou o atual ministro da Saúde pela falta de organização na SRI e centralização de decisões, inclusive, dizendo que ele era “incompetente” e um “desafeto pessoal”.