A primeira-dama, Janja Lula da Silva, disse nesta 3ª feira (25.mar.2025) não querer comentar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal).
“Sobre isso, não queria comentar a questão do julgamento, porque acho que é uma questão do STF, jurídica, do processo. Vamos deixar ver o que vai acontecer hoje. Acho que se tinha alguma coisa que eu podia contribuir, eu fiz no dia 8 de janeiro”, afirmou em entrevista à BBC.
O foco da análise é o 1º dos 4 grupos de denunciados. É o núcleo central da organização criminosa, do qual, segundo as investigações, partiam as principais decisões e ações de impacto social. São eles:
- Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
- Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin;
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
- Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente em 2022.
Em janeiro de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que Janja o convenceu a proibir o decreto de GLO (Garantia da Lei e Ordem) no 8 de Janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e vandalizadas por extremistas.
“Foi a Janja que me alertou: ‘Não aceita GLO porque GLO é tudo que eles querem, é tomar conta do governo’. Se eu dou autoridade pra eles, eu dou o governo pra eles”, disse Lula em entrevista a um documentário da GloboNews sobre os atos extremistas exibido no Fantástico, da TV Globo.