O requerimento de urgência do PL (projeto de lei) nº 2.858/2022, que anistia os condenados pelos atos extremistas do 8 de Janeiro, é apoiado por 141 deputados de partidos que integram o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O abaixo-assinado tem 251 assinaturas. São necessárias 257 para o pedido poder ser pautado em plenário da Câmara.
Eis o número de assinaturas da urgência do PL da anistia por partido:
- PL – 88;
- União Brasil (tem 2 ministérios) – 38;
- PP (tem 1 ministério) – 34;
- Republicanos (tem 1 ministério) – 25;
- PSD (tem 3 ministérios) – 22;
- MDB (tem 2 ministérios) – 20;
- Podemos – 8;
- Novo – 4;
- PSDB – 4;
- Avante – 3;
- PRD – 3;
- Cidadania – 1;
- PSB (tem 2 ministérios) – 1.
Leia abaixo a lista com os nomes dos deputados que já assinaram a urgência. Para reordenar as colunas, clique com o cursor do mouse ou com o dedo (caso esteja usando um smartphone ou tablet) –para visualizar a tabela em outra aba, clique aqui.
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O fato de um partido integrar a Esplanada lulista não significa que os seus deputados integram automaticamente a base do governo ou votam a favor de pautas de interesse do Planalto.
OS 4 DO PL
A sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é dona da maior bancada e do maior apoio. Dos 92 deputados, 88 assinaram.
Quatro ficaram de fora:
- João Carlos Bacelar (PL-BA);
- Josimar Maranhãozinho (PL-MA);
- Robinson Faria (PL-RN);
- Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP).
O Poder360 procurou os 4 deputados para perguntar o motivo de não terem assinado o pedido.
Antônio Carlos Rodrigues disse que não assinou o requerimento de urgência por ser favorável à punição de quem depredou o patrimônio público nos atos extremistas de 8 de Janeiro.
Não houve resposta até a publicação desta reportagem dos deputados Bacelar, Maranhãozinho e Robinson Faria. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), está confiante de que conseguirá o apoio de mais 6 deputados para poder pautar a urgência.
Caso Sóstenes consiga as 257 assinaturas, porém, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não passa a ser obrigado a pautar o requerimento em plenário. Isso fica à decisão dele.
GOVERNISTAS CRITICAM APOIO À ANISTIA
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), pressiona para que os partidos que integrem o governo não assinem o requerimento. Afirmou que o líder do MDB na Casa Baixa, Isnaldo Bulhões (AL), está pedindo aos congressistas de sua sigla para que não apoiem a urgência.
“A gente sabe em cada partido quem é bolsonarista e quem não é. O problema não é esse, mas tem gente que não é e está assinando. Claro que o governo vai entender que nenhum partido vai entregar 100%. Mas, na minha avaliação, as coisas estão muito soltas”, afirmou Lindbergh a jornalistas.