PT lança campanha culpando Bolsonaro por fraudes no INSS

O PT (Partido dos Trabalhadores) publicou uma série de vídeos em seu perfil oficial no X sobre as fraudes e irregularidades no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A campanha, intitulada “Verdade sobre o INSS”, apresenta 4 episódios, cada um abordando um aspecto específico das alegações, incluindo congelamento de benefícios, cobranças indevidas na folha de pagamento e conivência de chefias com esquemas ilícitos. A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria atuando para reverter os danos e garantir justiça aos beneficiários.

Eis os episódios:

  • Fraude e congelamento de benefícios: segundo o PT, durante o governo Bolsonaro, houve a descoberta de um esquema criminoso que resultou no congelamento de benefícios do INSS. A atual gestão de Lula estaria atuando para reverter essa situação e fazer justiça aos aposentados;
  • Descontos indevidos na folha de pagamento: o segundo vídeo acusa o governo anterior de permitir que associações realizassem cobranças indevidas diretamente da folha de pagamento dos beneficiários do INSS, prática que teria iniciado durante a gestão Bolsonaro;
  • Aumento das fraudes no INSS: no terceiro vídeo, o PT afirma que as fraudes no INSS teriam aumentado significativamente durante o governo Bolsonaro, sem que medidas efetivas fossem tomadas para coibi-las;
  • Envolvimento de chefias do INSS: por fim, o PT aponta que chefes do INSS teriam se tornado cúmplices das fraudes, sendo coniventes com os esquemas ilícitos, agravando as irregularidades na instituição.

A campanha tem como objetivo destacar as ações do governo do petista no combate a esses esquemas e na proteção dos direitos dos aposentados.

EP 1

EP 2

EP 3

EP 4

Operação “Sem Desconto”

A PF deflagrou a operação Sem Desconto, em 23 de abril, para investigar um esquema de descontos irregulares em benefícios previdenciários que causou um prejuízo estimado de R$ 6,3 bilhões a aposentados e pensionistas do INSS entre 2019 e 2024.

A ação foi realizada em 13 estados brasileiros, com 211 mandados judiciais cumpridos, incluindo prisões e apreensão de bens avaliados em mais de R$ 1 bilhão.

A investigação revelou crimes como corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, lavagem de capitais e violação de sigilo funcional. A CGU (Controladoria Geral da União) iniciou auditorias em 2023, identificando irregularidades em 70% das entidades com acordos de cooperação com o INSS, incluindo a Contag, Ambex e Conafer.

O governo federal suspendeu os ACTs (Acordos de Cooperação Técnica) e os descontos realizados nos contracheques dos beneficiários. Os aposentados podem solicitar a exclusão de débitos irregulares pelo aplicativo “Meu INSS”. Os acordos permanecerão suspensos até o fim das investigações e a definição de novos protocolos de verificação.

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