Cotada para deixar governo, Nísia faz balanço de ações na Saúde

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, compartilhou na 5ª feira (20.fev.2025), em suas redes sociais, um balanço da sua gestão. Com uma reforma ministerial à vista, a socióloga é cotada para ser a 1ª a deixar a Esplanada. Deve ser substituída pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“Seguimos trabalhando lado a lado com Estados e municípios, declarou Nísia. 

Na postagem, ela fala sobre a liberação de R$ 1,34 milhão para São José do Rio Preto (SP). O aporte é destinado ao reforço de ações de controle da dengue e ampliação da assistência à população.

A ministra também participou da inauguração de um centro de hidratação para pacientes com a doença. “Nosso compromisso é atuar em todas as frentes: estamos intensificando as estratégias de enfrentamento ao mosquito, como a distribuição de 3.000 EDLs, e reforçando a vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos”, declarou a ministra. 

ENCONTROS COM PREFEITOS

Nísia tem intensificado seus encontros com prefeitos nos últimos dias. Ainda na 5ª feira (20.fev), ela mostrou fotos do seu encontro, em São José do Rio Preto (SP), com prefeitos e secretários de Saúde da região para ouvir as suas demandas. 

Segundo a assessoria do ministério, a ministra também recebeu 100 gestores municipais, acompanhados de congressistas, em seu gabinete em 1 único dia. As reuniões se deram durante o Encontro dos Novos Prefeitos e Prefeitas em Brasília, de 11 a 13 de fevereiro.

“Os prefeitos entregaram demandas das suas cidades por ofício. A ministra reforçou a importância dos prefeitos inscreverem suas cidades no PAC SAÚDE”, declarou o ministério. As inscrições para o programa de apoio a obras da rede pública abrem na 2ª feira (24.fev).

REFORMA MINISTERIAL

A possível troca do comando do Ministério da Saúde está bem encaminhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Conforme apurou o Poder360, a saída de Nísia Trindade é dada como certa e Alexandre Padilha deve assumir a cadeira.

No lugar de Padilha, que já foi ministro da Saúde no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o nome que ventila pelo Planalto é o de Isnaldo Bulhões (MDB-AL) e o de Antonio Brito (PSD-BA). Ambos têm bom trânsito com o Centrão –que o governo luta para estreitar a relação.

O PT não quer perder o comando do Ministério da Saúde, que tem um dos maiores orçamentos da Esplanada. Embora Nísia não seja filiada a nenhum partido, todas as secretarias do órgão são comandadas por petistas. 

Há ainda a possibilidade do líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), ocupar a cadeira de articulação com o Congresso. Aliados do senador dizem, entretanto, que, apesar de o nome do baiano sempre ser citado, as chances são muito “remotas”.

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